Logo após a lendária World Slavery Tour (1984/1985), o Iron Maiden teve pouco tempo de folga, pois logo voltou aos trabalhos para criar o sucessor de Powerslave. Mas o direcionamento que o líder e baixista Steve Harris queria para a banda era muito diferente das perspectivas de Bruce Dickinson. O vocalista queria uma pegada mais acústica, calcada em Jethro Tull, focada em um folk prog. Dessa forma, o cantor apresentou ideias aos companheiros de banda, que acabaram sendo recusadas.
No lote de ideias, Bruce Dickinson mostrou o embrião do que se transformaria em Tears Of The Dragon, o maior hit de sua carreira solo, lançada em 1994 no álbum Balls To Picasso.
Em entrevista à revista Metal Hammer, Bruce disse:
“O Maiden ocupa um espaço único no panteão das bandas de rock, porque não se trata apenas de música, é quase como um fenómeno social. Steve vê a identidade do Maiden como algo muito importante. Para mim, a identidade do Maiden é: ‘Se fizermos diferentes tipos de música ainda será o Iron Maiden, o que é provavelmente bem ingênuo'. Eu tive muitas ideias que foram rejeitadas. Na verdade, eu tive uma ideia que se transformou em Tears Of The Dragon. Essa foi uma das rejeitadas pelo Maiden”.
Tears Of The Dragon entrou nas paradas de sucesso dos Estados Unidos, Inglaterra e Finlândia, e ajudou alavancar a carreira do cantor na década de 1990.
Fonte: RockBizz
Tears Of The Dragon entrou nas paradas de sucesso dos Estados Unidos, Inglaterra e Finlândia, e ajudou alavancar a carreira do cantor na década de 1990.
Fonte: RockBizz
