O guitarrista
Dave Murray concedeu entrevista ao site chileno
La Tercera, onde falou sobre nostalgia, a relação da banda com os fãs e o futuro do Iron Maiden.
"As nossas experiências em Santiago sempre foram fantásticas. É incrível como os fãs são sintonizados com a história da banda. Ao entrar no hotel, você vê fãs de 12, 13 ou 15 anos esperando por nós, o que não acontece em qualquer outra parte do planeta. É como se fosse um jogo da seleção do Chile. Assim, quando gravamos nosso DVD "En Vivo" em 2011, a ideia era prestar uma homenagem aos fãs".
O Iron Maiden tem feito de suas últimas turnês exercícios retrospectivos, centrados na estética e nas composições mais populares , apesar de manter uma frequência constante para lançar novos álbuns. Portanto, a questão é lógica: Por que tanto apelo nostálgico?
Dave Murray diz: "Às vezes você faz um álbum ou turnê e depois esquece tudo sobre ele, mesmo sendo um excelente material. Agora também alguns de nossos fãs nem eram nascidos quando tocamos este álbum, então pensamos que seria uma grande oportunidade de apresentá-los para essas músicas. É natural que as pessoas queiram ouvir as primeiras músicas de um grupo, por isso é plenamente justificável que tenhamos seguido por esse caminho."
E quando será a hora de parar? "Para ser honesto, há agora mais dores em nosso corpo (risos). Estamos mais cansados, mas a energia dos fãs como os do Chile, sua adrenalina e reações, nos convidam a seguir em frente. Você está no palco, começa a tocar e é como se você ativasse a serotonina no cérebro. Além disso, além dos shows, nós apreciamos muito quando voamos e estamos juntos. Aí que está o segredo. Não gosto de me comparar com outras bandas de rock, pois sinto que a música não é uma competição, mas pelo menos, é a fórmula que encontramos", reflete o guitarrista.
Apesar do entusiasmo, o britânico diz que após o show que ocorrerá no Chile ao lado de Ghost e Slayer, será hora de parar por algum tempo e abre uma pequena incerteza no futuro do Iron Maiden:
"Temos estado muito tempo em turnê e precisamos de uma pausa. Depois de passar por Santiago , vamos passar o resto do ano sem fazer nada, e depois, em 2014, vamos ver o que fazemos. Gostaríamos de fazer novas músicas, mas por enquanto não estamos compondo".
Fonte: La Tercera