Bruce Dickinson agora terá sua própria companhia aérea!



Para um homem cuja fortuna é estimada em mais de US$ 100 milhões de dólares (cerca de 200 milhões de reais), Bruce Dickinson não precisa trabalhar, e muito menos criar uma nova companhia aérea ou manter empresas de manutenção de aeronaves com as demandas de uma turnê mundial com 36 datas, durante a qual ele vai cantar para um público total de cerca de 1 milhão e meio de fãs em 30 países diferentes.

Mas, o frontman do Iron Maiden não é um milionário comum. Sentado com seu surrado diário WH Smith e um celular da Nokia com mais de 10 anos na frente dele, Dickinson foi entrevistado por James Quinn do jornal The Telegraph e falou sobre seus novos planos e como é evitar as armadilhas da fortuna em favor de fazer malabarismos com a sua paixão por tocar para o grande público.

"A razão de fazer todas as coisas que eu faço agora, é porque eu as amo. A vida é muito curta para fazer as coisas que você não gosta de fazer. Se o seu único objetivo é o dinheiro, você deveria assaltar bancos." 

Em vez disso, Dickinson optou por investir seu tempo e um pouco de sua fortuna em uma empresa de aviação executiva. O vocalista do Iron Maiden espera que a nova empresa comece a operar em 50 dias, com três jatos particulares para voos regionais e possa empregar cerca de 1 mil funcionários em cinco anos. O plano é começar com jatos para voos regionais e no futuro investir em aviões maiores.

O músico afirmou que a paixão pela aviação começou nos anos 80, no auge da banda, quando o baterista do grupo o levou para um voo. "O pensamento que me ocorreu foi ‘se um baterista pode aprender a voar, qualquer um pode”, contou.

Dickinson decidiu então em um dia de férias na Flórida, nos EUA, fazer uma aula experimental, por US$ 35 (cerca de R$ 70), e afirmou que viveu uma experiência “semi- mística”. “Foi realmente uma epifania", contou.

Em 1991 ele tirou sua licença e começou com aeronaves leves, posteriormente passou a pilotar bimotores e posteriormente estava apto a guiar motores de turbina. Depois de estudar aviação em seu tempo livre, o músico começou a voar profissionalmente. Seu primeiro trabalho foi para a British World Airlines, que faliu logo após os ataques de 11 de setembro. Depois ele trabalhou para a aérea Astraeus, da Islândia, que faliu em 2011. "Eu fiz o último pouso para a Astraeus", disse.



Após perceber que ele não teria como estruturar a empresa, ele resolveu investir na empresa Welsh Aviation, que estava à beira da falência. Embora a nova empresa tenha como estrutura principal a pintura e manutenção de aeronaves, ela financiou recentemente a compra de um simulador de voo e deve começar a fazer treinamento de pilotos.

Segundo Bruce Dickinson "o próximo passo é reconstruir a Astraeus, mas com uma administração apropriada. O mercado está propício para terceirizar uma companhia aérea que forneça capacidade extra. Queremos fornecer empregos britânicos, pilotos britânicos e aeronaves operadas por britânicos”, completa Bruce.

Fonte: The Telegraph